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BC autoriza C&M Software a restabelecer operações do PIX após ataque hacker

Empresa foi alvo de um ataque hacker que afetou pelo menos seis instituições financeiras que estavam conectadas aos seus sistemas. Ainda não há confirmaçã...

BC autoriza C&M Software a restabelecer operações do PIX após ataque hacker
BC autoriza C&M Software a restabelecer operações do PIX após ataque hacker (Foto: Reprodução)

Empresa foi alvo de um ataque hacker que afetou pelo menos seis instituições financeiras que estavam conectadas aos seus sistemas. Ainda não há confirmação oficial sobre os valores envolvidos no ataque, mas fontes da TV Globo estimam que a quantia pode chegar a R$ 800 milhões. PF investiga ataque hacker contra empresa que liga bancos pequenos com o sistema do pix do Banco Central Os serviços da C&M Software foram restabelecidos nesta quinta-feira (3), após autorização do Banco Central do Brasil (BC), informou a empresa. Os serviços da companhia haviam sido suspensos pelo BC após um ataque hacker afetar suas infraestruturas e prejudicar pelo menos seis instituições financeiras. A C&M é uma empresa de tecnologia que conecta instituições financeiras aos sistemas do BC. "A CMSW informa que, após atuação conjunta com o Banco Central do Brasil, obteve autorização para restabelecer as operações do PIX, sob regime de produção controlada", informou o diretor da companhia, Kamal Zogheib, em nota oficial. Em nota, o BC afirmou que a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial — o que significa que as operações da companhia ainda são controladas. "A decisão foi tomada após a empresa adotar medidas para mitigar a possibilidade de ocorrência de novos incidentes", disse a instituição. Veja a nota do BC na íntegra ao final da reportagem. O ataque às infraestruturas da companhia foram confirmados pelo BC na última quarta-feira (2). Segundo informado pela empresa, criminosos fizeram uso indevido de credenciais de seus clientes para tentar acessar seus sistemas e serviços de forma fraudulenta. Uma das empresas afetadas, a BMP, que fornece infraestrutura para plataformas bancárias digitais, informou que o incidente permitiu o acesso indevido a contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras. O BC ainda não informou o nome das instituições afetadas. Também não há confirmação oficial sobre os valores envolvidos no ataque, mas fontes da TV Globo estimam que a quantia pode chegar a R$ 800 milhões. 🔎 As contas de reserva são mantidas diretamente no BC e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária — processo pelo qual instituições financeiras realizam transferências de recursos entre si. "Todas as medidas previstas em nossos protocolos de segurança foram imediatamente adotadas, incluindo o reforço de controles internos, auditorias independentes e comunicação direta com os clientes afetados", afirmou Zogheib, da C&M, em nota. "A CMSW segue colaborando ativamente com o Banco Central e com a Polícia Civil de São Paulo, e continuará respeitando o sigilo das investigações em curso", completou. A Polícia Federal (PF) informou que deve abrir um inquérito para investigar o incidente. Segundo a BMP, o ataque não teve relação com as contas de clientes finais nem com os saldos mantidos dentro da instituição. Banco Central do Brasil (BC) Marcello Casal/Agência Brasil Veja as notas na íntegra Banco Central do Brasil (BC) A suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial. A decisão foi tomada após a empresa adotar medidas para mitigar a possibilidade de ocorrência de novos incidentes. As operações da C&M poderão ser restabelecidas em dias úteis, das 6h30 às 18h30, desde que haja anuência expressa da instituição participante do Pix e o robustecimento do monitoramento de fraudes e limites transacionais CMSW (C&M Software) Serviços da CMSW são restabelecidos com autorização do Banco Central. A CMSW informa que, após atuação conjunta com o Banco Central do Brasil, obteve autorização para restabelecer as operações do Pix, sob regime de produção controlada. A empresa foi vítima de uma ação criminosa, que envolveu o uso indevido de credenciais de clientes em tentativas de acesso fraudulento. Todas as medidas previstas em nossos protocolos de segurança foram imediatamente adotadas, incluindo o reforço de controles internos, auditorias independentes e comunicação direta com os clientes afetados. A CMSW segue colaborando ativamente com o Banco Central e com a Polícia Civil de São Paulo, e continuará respeitando o sigilo das investigações em curso. Atenciosamente, Kamal Zogheib Diretor Comercial da CMSW