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Ibovespa fecha aos 139 mil pontos pela primeira vez e bate novo recorde; dólar fecha a R$ 5,67

O principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em alta de 0,66%, aos 139.334 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,83%, cotada a R$ 5,6792. Iboves...

Ibovespa fecha aos 139 mil pontos pela primeira vez e bate novo recorde; dólar fecha a R$ 5,67
Ibovespa fecha aos 139 mil pontos pela primeira vez e bate novo recorde; dólar fecha a R$ 5,67 (Foto: Reprodução)

O principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em alta de 0,66%, aos 139.334 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,83%, cotada a R$ 5,6792. Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira. Pixabay O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, encerrou o pregão em alta, atingindo 139 mil pontos e estabelecendo um novo recorde nesta quinta-feira (15). O dólar também subiu, fechando cotado a R$ 5,67, em um dia de reajustes após ter caído ao menor patamar desde outubro do ano passado. Ao longo do pregão, o mercado reagiu ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, à queda nos preços do petróleo no mercado internacional e à divulgação de novos dados positivos do varejo brasileiro. Nos EUA, Powell declarou que as autoridades do Fed consideram necessário reavaliar os principais fatores relacionados ao emprego e à inflação em sua atual estratégia de decisão de juros, por conta dos possíveis impactos da nova política de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. "Podemos estar entrando em um período de choques de oferta mais frequentes e potencialmente mais persistentes — um desafio difícil para a economia e para os bancos centrais", disse Powell. Por isso, o mercado está atento aos acordos comerciais que o governo Trump tem feito com os principais parceiros dos EUA, em especial a trégua tarifária com a China. Isso traria mais previsibilidade, e tiraria o receio do Fed em baixar os juros americanos, ajudando as bolsas mundo afora. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar O dólar fechou em alta de 0,83%, cotado a R$ 5,6792. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: alta de 0,83% na semana; ganho de 0,04% no mês; e perda de 8,10% no ano. Na véspera, a moeda americana fechou em alta de 0,42%, cotado a R$ 5,6324. a 📈Ibovespa O Ibovespa fechou em alta de 0,66%, aos 139.334 pontos. Com o resultado, o índice acumulou: alta de 2,08% na semana; avanço de 3,17% no mês; e ganho de 15,85% no ano. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,39%, aos 138.423 pontos. O que está mexendo com os mercados? Nesta quinta-feira, os investidores monitoram uma série de indicadores econômicos no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, o IBGE divulgou que o volume de vendas do comércio varejista em março Na série com ajuste sazonal, houve crescimento de 0,8%, frente a fevereiro. No mês anterior, a variação havia sido de 0,5%. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista caiu 1% frente a março de 2024. O acumulado no ano foi de 1,2% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou crescimento de 3,1%. Nos Estados Unidos, o foco está na divulgação de dois índices: O índice de preço ao produtor de abril, importante indicador de inflação, caiu 0,5% no mês passado, depois de estabilidade em março. Economistas consultados pela Reuters previram alta de 0,2% do índice. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego permaneceram estáveis em 229 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 10 de maio. Os pedidos têm ficado em uma faixa de 205 mil a 243 mil neste ano, consistente com um nível historicamente baixo de demissões. Além disso, o mercado financeiro global também reage à perspectiva de um possível acordo nuclear entre EUA e Irã, que poderia aliviar as sanções e aentar a oferta do petróleo, o que fez os preços da commodity caírem pelo mundo. No fechamento, o petróleo tipo Brent teve queda de 2,36%, cotado a US$ 64,53 por barril, enquanto o petróleo WTI recuou 2,42%, a US$ 61,62 por barril. Discurso de Powell Além disso, os investidores também repercutem o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed. Segundo o banqueiro central, a instituição pode precisar reconsiderar os principais elementos relacionados a empregos e inflação em sua atual abordagem de política monetária. A abordagem atual do Fed para os juros é a mesma desde 2020, período em que a economia ainda estava marcada pela pandemia — e, segundo o banqueiro central, a revisão da política monetária por parte do Fed vai refletir a avaliação da instituição sobre as mudanças do ambiente econômico desde então. "Em nossa reunião da semana passada, tivemos uma opinião semelhante sobre a meta de inflação média. Garantiremos que nosso novo comunicado seja robusto em relação a uma ampla gama de ambientes e desenvolvimentos econômicos", completou. *Com informações da agência de notícias Reuters.