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Puxado pelas mulheres, casamento homoafetivo bate novo recorde em 2023; união entre homens diminui

Em 2023, foram 11.198 registros, maior número desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu o direito ao casamento civil para a população...

Puxado pelas mulheres, casamento homoafetivo bate novo recorde em 2023; união entre homens diminui
Puxado pelas mulheres, casamento homoafetivo bate novo recorde em 2023; união entre homens diminui (Foto: Reprodução)

Em 2023, foram 11.198 registros, maior número desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+. Erika e Allana protagonizam o primeiro casamento homoafetivo oficialmente celebrado pelos anglicanos em SP, em 2018 Amanda Francelino/Arquivo Pessoal O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo bateu um novo recorde em 2023: 11.198 registros, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior número desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu o direito ao casamento civil para a população LGBTQIA+. 📊 Essas uniões representaram 1,9% do total de casamentos civis registrados em 2023. Na contramão da tendência geral, os casamentos homoafetivos cresceram 1,6% em relação a 2022 — impulsionados pelas uniões entre mulheres, que aumentaram 5,9%. 📉Já os casamentos entre homens caíram 4,9%. Os casais homossexuais se unem mais tarde: elas, aos 32,7 anos (ante 29,2 das que se casam com homens). Eles, aos 34,7 (ante 31,5 dos que se casam com mulheres.) Número de casamentos volta a cair no Brasil O número de casamentos voltou a cair no Brasil em 2023. ➡️ De acordo com os dados do Registro Civil foram registrados 940.799 casamentos em 2023 — uma queda de 3% em relação a 2022. Segundo a pesquisadora do IBGE Klivia Brayner, a redução está ligada a mudanças culturais. “Pode ter relação com a própria mudança na sociedade. Não estão priorizando o casamento civil, não é mais uma exigência da sociedade. Hoje as pessoas têm mais liberdade para decidir se querem casar.”